Benefícios no trabalho: os mais desejados pós-pandemia

Os benefícios no trabalho são concedidos para os colaboradores há algum tempo. Inclusive, o tema vem ganhando cada vez mais destaque.
Afinal, é por meio deles que uma empresa aumenta o engajamento do colaborador. Como resultado, há mais produtividade por parte dele.

Mas agora tudo mudou. Por conta da pandemia da Covid-19, estamos diante de um novo cenário. Alguns benefícios se tornaram, portanto, mais desejados que outros.
Sabe por quê? Porque muitos colaboradores estão trabalhando em regime home-office. Dessa forma, em alguns casos, o seguro saúde é mais vantajoso do que um vale transporte.
Esse foi apenas um exemplo hipotético. Pois, o que faz um benefício ser desejado ou não é a necessidade que o funcionário tem dele.
Entendendo os benefícios no trabalho

Robert Half realizou uma pesquisa com mais de 620 profissionais brasileiros. Nela, 86% dos entrevistados disseram que alguns benefícios teriam que mudar daqui para frente.
No entanto, 67% dos entrevistados disseram que suas empresas fizeram uma boa gestão dos benefícios durante a pandemia.
Inclusive, 75% dos entrevistados estão satisfeitos com os benefícios que estão recebendo atualmente. E 63% deles disseram não ter tido nenhum corte nos benefícios.
Contudo, antes da pandemia, o vale combustível estava entre os benefícios mais oferecidos. Inclusive entre os 7 mais desejados.
Mas, por conta da pandemia e do aumento no trabalho home office, isso mudou. E as empresas precisam se flexibilizar nesta questão.
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Os benefícios no trabalho mais desejados antes da pandemia

Até o ano de 2019, os benefícios mais desejados eram diferentes dos atuais. De acordo com a pesquisa, eram:
- Seguro saúde;
- Seguro odontológico;
- Vale refeição;
- Notebook;
- Estacionamento;
- Celular com chip;
- Vale transporte.
No entanto, após a pandemia isso mudou. Por conta do isolamento social imposto, alguns benefícios não fazem mais sentido na vida de alguns colaboradores.
Principalmente o vale transporte. Pois, trabalhando dentro de casa uma parte das pessoas não irá usá-lo.
Essa é uma das razões pelas quais as empresas precisam flexibilizar os benefícios oferecidos para seus funcionários.
Quais são os benefícios mais desejados depois da pandemia?

De acordo com a mesma pesquisa, 49% dos entrevistados disseram que daqui para a frente acreditam que o modelo de trabalho será mais remoto.
Em outras palavras, para eles não fará tanto sentido benefícios como vale-transporte e vale-estacionamento.
Por isso, a lista dos benefícios mais desejados mudou. Após a pandemia, serão eles:
- Seguro saúde;
- Vale Refeição;
- Vale Alimentação;
- Seguro Odontológico;
- Previdência privada;
- Notebook;
- Auxílio financeiro para montar home office.
Apesar das mudanças dá para notar, contudo, que o Seguro saúde continua liderando a lista dos benefícios mais desejados.
Até porque, nesse momento, muitos colaboradores estão tendo que se adaptar a essa nova realidade. E isso exige um amparo psicológico. Afinal, nem todo mundo estava preparado para essa mudança.
Por isso, além dos benefícios citados, as empresas também estão procurando investir mais em programas de qualidade de vida para seus funcionários.
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Como funciona um programa de qualidade de vida?

Um programa de qualidade de vida incentiva e promove ambientes corporativos mais saudáveis. Ele ajuda a reduzir o absenteísmo, o turn over e o índice de sinistros.
Não só isso. O programa também colabora para diminuir doenças que podem surgir por conta do trabalho. Como a síndrome de burnout, por exemplo.
Além disso, existem outros motivos para ter um programa de qualidade de vida. Como pensar nos cuidados com a saúde do colaborador e no aumento de resultados.
Já os colaboradores passam a se tornar mais motivados, com mais incentivo à qualidade de vida e diminuição dos fatores de risco.
E como será o programa de benefícios daqui para frente?

Por conta dessa mudança nas relações trabalhistas, os programas de benefícios terão que ser mais flexíveis daqui para frente.
Não há mais espaço para benefícios engessados. Afinal, para que manter algo que não agregue valor para o funcionário?
As empresas terão que entender que dentro de casa, cada colaborador tem as suas necessidades. Um bom exemplo disso é o vale alimentação e o vale refeição.
Mesmo trabalhando em casa, alguns colaboradores irão optar por refeições prontas. Por isso o vale refeição fará mais sentido para eles.
Já outros trabalhadores preferem fazer compras no supermercado. Nesse caso é melhor o vale alimentação.
As empresas vão precisar ouvir os colaboradores. É preciso entender as dores deles. Entender suas reais necessidades.
Não há espaço para achismos. Mais do que nunca é preciso empatia. E sua empresa está preparada para essa mudança?
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