Sinistralidade em saúde: o que é, e como controlar

Você sabe o que é sinistralidade em saúde? Sabe qual é a melhor forma de controlar esse índice dentro da sua empresa?
O tema não é novo. Ele começou no Brasil lá na década de 70. Mas foi somente depois da Constituição Federal de 1988 que ele ganhou corpo.
Afinal, foi a partir daí que criou-se uma série de exigências voltadas para a saúde dos colaboradores de uma empresa.

Em 2000, inclusive, foi criada a Agência Nacional de Saúde (ANS). Sabe para que? Para fiscalizar essas atividades e garantir uma melhor assistência de saúde aos colaboradores. Legal, né?
Desde então, esse tema ganhou cada vez mais espaço dentro das empresas, e por isso é tão importante entendê-lo.
O que é a sinistralidade em saúde?

Para entender a sinistralidade, é necessário saber o que é o sinistro. Ele acontece quando um colaborador da empresa aciona o convênio médico. Isso pode ser tanto para agendar uma consulta, marcar um exame ou fazer um procedimento qualquer. Não importa.
Dessa forma, a sinistralidade nada mais é do que a relação entre o custo desse sinistro e o prêmio que foi pago pela empresa. Esse prêmio é a receita que as operadoras do plano recebem.
Quando os custos ultrapassam a receita, podemos dizer que o índice de sinistralidade é alto. O que acontece então? O valor dos planos aumentam.
Como consequência a empresa gasta mais para manter o plano. Por isso, é importante conseguir manter o índice de sinistralidade baixo.
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E como calcular a sinistralidade em saúde?

O cálculo para encontrar a sinistralidade é bastante simples. Basta realizar a seguinte equação:
- Sinistralidade = Sinistro / Prêmio pago
Para entender melhor, vamos exemplificar. Imagine que em uma determinada situação o sinistro seja de R$1 mil, e o prêmio pago de R$2 mil, a sinistralidade então será:
- Sinistralidade = R$1 mil / R$2 mil = 0,5
Agora vamos imaginar um outro exemplo. Considere que houve um sinistro de R$500 e um prêmio pago de R$2 mil, nesse caso a sinistralidade será:
- Sinistralidade = R$500 / R$2 mil = 0,25
Repare que quanto maior é o valor do sinistro, maior é o índice de sinistralidade. E quanto maior esse índice, mais caro ficará o plano de saúde.
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Principais problemas de uma alta sinistralidade

O principal problema de uma alta taxa de sinistralidade está no custo para manter o plano de saúde dos funcionários que se torna mais elevado.
Afinal, se um funcionário usa muito o plano, mais caro ele fica. Faz sentido, não faz?
Além disso, esse indicador também reflete em menos produtividade. E, claro, mais absenteísmo. Afinal, se o funcionário for muito ao médico irá acumular mais faltas.
Por isso, a empresa precisa acompanhar o índice e criar ações que possam reverter o quadro, para evitar que esses problemas ocorram. Assim como a Johnson & Johnson fez. Conheça o programa de gestão de saúde dela aqui.
Como controlar a sinistralidade em saúde?

Para diminuir o índice de sinistralidade é preciso investir em saúde e bem-estar dos colaboradores.
Afinal, quem está bem de saúde não precisa ir ao médico. Por isso, criar algumas práticas pode ajudar muito a conter sinistros. Por exemplo:
Estímulo a medidas preventivas
Muita gente costuma ir ao médico só quando está muito doente. E quando isso acontece, o valor gasto é muito maior.
Por isso, a empresa precisa estimular medidas de prevenção. Ou seja, estimular o trabalhador a fazer exames regulares.
Além disso, uma outra ação importante é acompanhar quem tem problemas crônicos. Por exemplo: diabetes, dores na coluna, etc.
Campanhas de conscientização dentro da empresa
Criar campanhas de conscientização também ajuda bastante na gestão da saúde do negócio. Afinal, evita que o colaborador use o plano sem necessidade.
Um bom exemplo é o estímulo à vacinação e ao uso de preservativos para evitar doenças sexualmente transmissíveis.
Outro exemplo são campanhas para combater o tabagismo, e a orientação de alongamento a cada período trabalhado.
Essas ações podem ser feitas por meio de vídeos, panfletos, e-mail, ou até mesmo por meio de palestras com especialistas da área.
Estímulo aos hábitos saudáveis

Uma boa ideia para diminuir a sinistralidade é estimular os hábitos saudáveis dentro da empresa, como a ginástica laboral.
Além disso, dá também para estimular a alimentação saudável oferecendo sucos e frutas no trabalho.
Sem contar, que a empresa também pode investir em ergonomia para evitar a má postura dos colaboradores. Isso diminui bastante a sinistralidade.
Ao incentivar os hábitos saudáveis, a empresa vai ter colaboradores mais sadios, e isso impacta diretamente na melhora da sinistralidade.
Programas de acompanhamento de saúde

Por fim, fazer a gestão de benefícios, através de programas de qualidade de vida, é fundamental para reduzir a sinistralidade.
Esses programas podem ser desenvolvidos internamente, ou então contratando uma empresa terceirizada para isso.
Nesse segundo caso, a empresa pode criar indicadores e métricas que avaliem o índice de sinistralidade, e criar ações efetivas para essa diminuição.
Afinal, uma empresa especializada nessa área, tem todo o conhecimento necessário para ajudar o seu negócio a prosperar.
A Vida Segura, por exemplo, é uma empresa de consultoria de benefícios com ampla experiência no mercado de saúde.
Por meio da gestão de benefícios, pode ajudar a sua empresa a diminuir a sinistralidade, aumentando assim a produtividade do negócio.
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